A começar por um homem. Este –, não ultrapassa uma lauda, o curso
de alguns breves parágrafos –, é perfeitamente possível vê-lo
pela primeira vez.
Que eu o veja pela primeira vez.
Ele é conforme —, uma carruagem fantasma? Virá em meu auxílio?
Ele é conforme —, uma carruagem fantasma? Virá em meu auxílio?
Os senhores nunca têm nada de muito esfíngico a dizer quando venho
pedir ajuda para o aluguel, tão logo dobro a esquina improvisam meu
antigo quarto em oratório. Passam-se meses, anos me embotando, –
tempo ao longo do qual não me lembro de coincidir com nada.
Insisto. É perfeitamente
possível vê-lo, isto é, não revê-lo, não guardar deste homem a
mais remota lembrança.
Os senhores e seus campos reencarnados; seus olhares de obsidiana
compaixão.
Já nada me ocupa tão ferozmente quanto o esforço de não
reproduzi-los – aos campos, aos olhares – quando me volto ao
homem sobrescrito, a essa pequena dianteira de palavras. Afinal, como
gostaria de dizer-lhe – tampouco eu,
tampouco eu enxergo alguma coisa em torno de si
Com tantas léguas de permeio,
é improvável que me faça ouvir.
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