sábado, 12 de julho de 2014
Inventário do Tempo
Tento aprender os nomes do porto
os muitos nomes do porto
envidam voltas
calmas cacheiam
nossas
- em voltas -
cabeças
pela orla sempre
postergada o
que foi preciso
(o que foi mais preciso)
atravessar?
a manhã
a maquete de um bosque
a caminho
da confeitaria polonesa
mais tarde
o sono fazemos
por uma aleia de gravetos
fazemos
um rufo
de passos sobre
surpreende-me
ler num livro
qualquer
a palavra embocadura
outra competência do azul
em altitudes elevadas
o autor descreve
os impermeáveis de Bleston –
cor de cão vadio
cor de farelo
cor de algas mortas
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